quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Acolhedora, Olinda é um prato cheio para quem gosta de cores, arte, história, música e... boa gastronomia

Casas coloridas, arte e artesanatos espalhados por toda a parte atraem a atenção dos turistas que visitam a cidade. Até que, quando se deparam com uma ladeira absurdamente íngreme, pensam em dar meia volta e continuar ali por baixo. A subida é difícil, mas o sacrifício vale o presente que se recebe lá em cima: a Igreja da Sé, com a paisagem ao fundo composta por coqueiros, construções históricas, cores cheias de vida pintadas nas paredes, o verde impressionante do mar e Recife mais atrás. Na praça ao lado da igreja, as peças coloridas vendidas por artesãos parecem ter sido feitas para combinar com a vista.
A antiga capital de Pernambuco foi fundada em 1535 e é considerada Patrimônio Cultural da Humanidade desde 1982. Em 1630, holandeses invadiram e marcaram o local, incendiando diversos edifícios importantes, que hoje estão restaurados e abertos para visitação. Passear pelas igrejas de Olinda é o mesmo que viajar no tempo pelas diferentes épocas da cidade.
Há muitos guias nativos que oferecem seus serviços aos turistas, o que é valioso, mas também pode se tornar uma chateação, já que alguns deles te seguem insistentemente para serem "contratados".
Olinda é um lugar para ser apreciado com calma, dando o tempo necessário para vasculhar as lojinhas de obras de arte, conhecer o Museu do Mamulengo, almoçar em um restaurante da parte alta, com vista para o mar; sentar no final da tarde para beber cerveja e comer macaxeira; ouvir e dançar ao som de uma banda de frevo tocando na praça e perambular pela feirinha de variedades à noite.
Não deixe para visitar a cidade no último dia. Além de ficar muito corrido para ver tudo, você pode acabar se esquecendo do horário no restaurante e perder seu voo de volta, o que não seria nada de todo mal também!

Museus
Museu de Arte Contemporânea - Situado num prédio tombado do século 18, possui no acervo obras colecionadas pelo pernambucano e magnata da imprensa Assis Chateaubriand, o Chatô, além de trabalhos de Abelardo Rogdrigues, Dorian Gray, Hilton de Gravuras e Portinari. R. 13 de Maio, 149, Varadouro, tel: (81) 3429-2587. Seg., das 13h às 17h; ter. a dom., das 9h às 17h. Entrada paga.

Museu de Arte Sacra - Concentra um acervo único de arte e objetos religiosos que fazem o visitante passear por meio milênio de história brasileira, dos séculos 16 ao 21. R. Bispo Coutinho, 726, Alto da Sé, tel: (81) 3184-3154. Ter. a sex., das 8h às 12h. Entrada paga.

Museu do Mamulengo - O primeiro no país dedicado ao tema dos bonecos utilizados em teatros populares. Desde a fundação, em 1995, o acervo já soma 1.500 bonecos, alguns preservados há mais de cem anos, agora dispostos em sete salas para exposição. O Museu do Mamulengo também conta com auditório, jardim, biblioteca, salas de aula e de oficina. R. São Bento, 344, Varadouro, tel: (81) 3493-2753. Ter. a dom., das 10h às 17h. Entrada paga.

Museu Regional de Olinda - Fundado em 1935, conta com móveis, painéis e peças que compõem acervo histórico da cidade. R. do Amparo, 128, Amparo, tel: (81) 3184-3159. Ter. a sex., das 8h às 12h e das 14h às 17h. Entrada paga.

Espaço Ciência - Museu interativo de tecnologia, meio ambiente e divulgação científica. Está localizado na entrada de Olinda, em uma área de 120 mil m2. O espaço também promove exposições, eventos científicos, cursos e oficinas. Complexo de Salgadinho, s/n, Parque 2, tel: (81) 3424-8704. Seg. a sex., das 8h às 12h e das 13h às 17h; sáb. e dom., das 13h30 às 17h. Entrada paga.

Observatório Astronômico do Alto da Sé - Situado em um dos pontos mais altos da cidade, lá que foi descoberto o primeiro cometa do Brasil, em 1860, ano em que se fundou o observatório. Reformado em 2004, possui luneta, telescópio e binóculos. Para visitação é necessário agendar por telefone. R. Bispo Coutinho, s/n, Alto da Sé, tel: (81) 3494-6697. Seg. a sex, das 9h às 20h; sáb., das 16h às 20h. Entrada gratuita.
Fonte: http://viagem.uol.com.br

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